Atacado paulista abre 699 vagas formais em março, o terceiro saldo positivo seguido

Em março, o comércio atacadista do Estado de São Paulo abriu 699 vagas de trabalho formais, resultado de 17.019 admissões, contra 16.320 desligamentos. Foi o terceiro saldo positivo de empregos consecutivo e o melhor desempenho para o mês desde 2013. Com isso, o setor encerrou março com um estoque de 500.503 trabalhadores com carteira assinada, alta de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2017 e o maior patamar desde novembro de 2015. No acumulado de 2018, o saldo é positivo em 2.353 vínculos celetistas. Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentações declaradas pelas empresas do atacado paulista.

PIB – A economia brasileira registrou expansão de 0,4% nos três primeiros meses de 2018, em relação ao último trimestre do ano anterior, feitos os ajustes sazonais. Foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o desempenho, a atividade do país voltou ao mesmo nível observado no primeiro semestre de 2011, entre o primeiros e segundo trimestres daquele ano, informou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do instituto. “É como se estivéssemos, hoje, no mesmo patamar de geração de renda de 2011”, resumiu.

EMPREGO – O mercado de trabalho brasileiro encolheu tanto no mercado formal quanto informal no período de fevereiro a abril deste ano, na comparação aos três meses anteriores, como mostra pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de pessoas empregadas no setor privado com carteira de trabalho assinada era de 32,729 milhões no trimestre findo em abril, 1,7% menor do que no trimestre móvel anterior. Essa variação percentual corresponde a uma perda de 567 mil postos de trabalho com carteira no período, segundo o IBGE. “O total de pessoas com carteira de trabalho assinada nunca foi tão pequeno desde o início da pesquisa, em 2012. É hoje o patinho feio do mercado de trabalho”, disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

CONFIANÇA 1 – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 113,8 pontos no mês de maio. Na comparação com abril, o indicador evoluiu 0,2%, na série com ajuste sazonal. Já ante igual período de 2017, o aumento foi de 10,5%. Desde o ponto mais agudo da crise no setor, em maio de 2016, a confiança dos comerciantes acumulava alta de 43,6%. No entanto, para a CNC, os impactos da crise atual de desabastecimento de combustíveis deverão prejudicar o avanço da atividade econômica.

CONFIANÇA 2 – A confiança empresarial registrou o menor nível desde novembro de 2017, conforme levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice que mede esse sentimento se situou em 92,8 pontos em maio, recuo de 0,6 em relação à pesquisa anterior. O subíndice da Situação Atual (ISA-E) permaneceu estável no mês, em 90,3 pontos, interrompendo a sequência de 16 altas consecutivas. Já o Índice de Expectativas (IE-E) diminuiu 0,9 ponto, para 97,4 pontos, menor nível desde dezembro (97,4 pontos). A distância entre os dois indicadores vêm diminuindo gradualmente desde fevereiro, de 10,2 pontos para 7,1 pontos, “uma aproximação que decorre da combinação não virtuosa de perda de fôlego do ISA-E e queda do IE-E”, aponta a FGV. Em maio, a confiança recuou nos setores do Comércio (-4,1 pontos) e Serviços (-2,4 pontos) e permaneceu praticamente constante na Indústria e na Construção.

INCERTEZA – O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,8 ponto entre abril e maio de 2018, para 115 pontos. Com o resultado, o indicador acumula 12,5 pontos de alta no trimestre entre março e maio, mantendo-se na região de incerteza elevada, acima de 110 pontos. A alta do IIE-Br em maio foi determinada pelos componentes Mercado e Expectativa. O componente Mercado subiu 6,7 pontos, contribuindo com 0,8 ponto para o avanço do índice geral no mês´, enquanto o IIE-Br Expectativa teve elevação de 3,9 pontos, exercendo uma contribuição de 1 ponto percentual para o índice agregado. Já o IIE-Br Mídia apresentou a mesma pontuação percentual em relação a maio, tendo colaboração nula no comportamento do indicador.

 

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