Faturamento do setor atacadista distribuidor cresce 10% em março

De acordo com o Banco de Dados ABAD/FIA, o faturamento do setor, em termos nominais, subiu 10,15% em março na comparação com o mês de fevereiro. Em relação ao mês de março de 2017, a tendência de queda permaneceu: -8,35%. No acumulado de janeiro a março (em relação ao mesmo período de 2017), o recuo foi de -4,29%. Apesar dos dados negativos, a expectativa positiva para os próximos meses ainda permanece. A previsão é encerrar o ano com crescimento perto de 3% em 2018. Veja outros indicadores econômicos:

VAREJO 1 – As vendas de supermercados do Brasil em março subiram 12,12% em termos reais ante igual mês de 2017, acumulando no primeiro trimestre um crescimento de 2,28%, o melhor resultado para o período desde 2013, segundo a Abras. Na comparação com fevereiro, o setor supermercadista vendeu 17,2%  mais em base deflacionada em março, que contou com três dias a mais que o mês anterior. Ainda segundo o levantamento, todas as regiões brasileiras apresentaram queda nos preços mensalmente, sendo o Nordeste a que teve maior variação negativa (-1,32%), seguida pelo Sul (-1,29%), Sudeste (-0,93%), Norte (-0,61%) e Centro-Oeste (-0,41%).

VAREJO 2 – A ida dos brasileiros às compras recuou 0,1% em abril deste ano, na comparação com março, após os ajustes sazonais, segundo o indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Na comparação com abril de 2017, no entanto, o varejo se expandiu 7,2%, ainda desacelerando em relação à alta interanual de 8,8% observada em março. No acumulado do primeiro quadrimestre, a atividade varejista cresceu 7,3% frente ao mesmo período do ano passado.

INFLAÇÃO – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial brasileira, acelerou a alta de 0,09% em março para 0,22% em abril, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima também daquele registrado em abril de 2017 (0,14%). Em 12 meses, o indicador saiu de 2,68% de avanço até março para 2,76% até abril. Mesmo com o avanço, o índice está abaixo do limite inferior da meta de inflação do governo há dez meses. Mesmo com o avanço, o índice está abaixo do limite inferior da meta de inflação do governo há dez meses. O piso da inflação é de 3% neste ano – com centro da meta a 4,5% e margem de flutuação de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.

CONSUMO – Os resultados de abril do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) e do Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) mostram que o consumidor continua a perceber a melhora do mercado de trabalho, apesar de enxergar uma situação ainda complicada. A avaliação é de Fernando de Holanda, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Entre março e abril, o IAEmp recuou 4,1 pontos, para 103,6 pontos, e o indicador de médias móveis trimestrais recuou 1,2 ponto, após sete altas seguidas. Já o ICD caiu 2 pontos, para 94,2 pontos, no menor nível desde outubro de 2015.

EMPREGO – O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), calculado pela Fundação Getulio Vargas, recuou 4,1 pontos, entre março e abril, para 103,6 pontos, informou a FGV em relatório nesta terça-feira (8), na segunda queda consecutiva. O índice de médias móveis trimestrais também cedeu (1,2 ponto), após sete altas seguidas. O movimento sinaliza uma desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho. O componente que contribuiu majoritariamente para a queda do IAEmp em abril foi o que mede a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, que variou recuou 15 pontos.

CONFIANÇA – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) no município de São Paulo teve queda mensal de 0,2% em abril, após atingir seu maior patamar em quatro anos em março (115,5 pontos) e registrar três altas consecutivas. No mês, o indicador marcou 115,4 pontos. Na comparação com igual período do ano passado, avançou 12,3%. Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Icec varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

 

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