O maior diferencial competitivo: RECURSOS HUMANOS*

Este texto mexe com a atual percepção tipo “efeito manada” de que os recursos tecnológicos e concentração (grandes corporações) serão dominantes hoje e no futuro e que estas condições garantirão sozinhas o sucesso.

Pois não. Com o avanço da tecnologia, o recurso mais importante é o HUMANO, na opinião de Gary Burnison, presidente global da Korn Ferry, consultoria de gestão fundada na Califórnia, em 1969, e presente em 52 países. Burnison nos desafia a:

  • Criar condições reais em nossas empresas para sermos capazes de atrair, capacitar e reter mão de obra talentosa. “Sem talento você não tem show.”
  • Focar na atração de funcionários da geração dos millenais (jovens nascidos entre 1981 e 1998), pois serão 70% da força de trabalho em 2030. E como fazer isto? A empresa tem que ter propósito claro e praticá-lo. O ambiente deve ser de constante aprendizado.

Na vertente de retenção, ele aponta as duas principais causas de turnover nas empresas:

  • Problemas com os líderes.
  • Falta de oportunidades dentro do ambiente de trabalho.

Então, como os líderes devem agir?

  • Desenvolver inteligência emocional para se conectar com seus colaboradores.
  • Mostrar -se humildes, curiosos, autênticos, corajosos e sem medo de fracassar.
  • Criar um ambiente mais colaborativo e com mais oportunidade para seus colaboradores.
  • Implantar programas de treinamentos e mentorias.

Por fim, o autor desafia os líderes, apontando que a nova geração está ávida por aprendizado e desafios e que “millennials buscam mentores”, líderes em quem podem se inspirar e não chefes austeros, nem tampouco protetores.

Trazendo para nosso dia a dia de empresa média em setor altamente competitivo e pressionado, fica evidente que o EMPODERAMENTO é a chave para atrair e reter talentos, oferecendo capacitação e desenvolvendo neles as habilidades de:

  • Iniciativa – propor e implantar soluções para atingimento de metas sem depender de superiores.
  • Resiliência – não se abater com resultado adversos ou cobranças por resultados.
  • Ousadia – assumir riscos, não justificar os resultados por limitações ou regras da empresa, sempre com compromisso com o resultado.
  • Assertividade – ser firme e direto sem sentir ou causar constrangimentos. Afirmar de maneira clara, objetiva e transparente, sem delongas.

Então, VAMOS RECRUTAR e CAPACITAR!

*Por Juliano Faria Souto, sócio Administrador da FASOUTO e vice-presidente da ABAD

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