Representantes do setor produtivo, incluindo os líderes das instituições que formam a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), estiveram reunidos nesta terça-feira (18) com o CEO do Projeto Custo Brasil, Jorge Luiz de Lima, para falar como se darão os trabalhos da Subsecretaria Ambiente de Negócios e Competitividade, ligada à Secretaria de Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec).
O primeiro passo do projeto será o mapeamento de todos os problemas, em cada setor. A ABAD, como integrante da Unecs, responderá um questionário completo, elaborado pela equipe que vai acompanhar os trabalhos, descrevendo os principais entraves no setor atacadista e distribuidor.
“Coincidentemente, finalizamos recentemente um intenso trabalho, com a contribuição das 27 filiadas estaduais, de reunir todos os pleitos do setor. Portanto, o material, que faz parte da Agenda Política da ABAD, está pronto para ser entregue aos responsáveis pela condução desse projeto, que poderá destravar uma série de amarras que prejudicam o ambiente de negócios”, afirma o presidente da ABAD, Emerson Luiz Destro.
De acordo com Lima, sua equipe foi dividida para atender às demandas de todos os setores do varejo brasileiro, com o objetivo de reduzir o chamado Custo Brasil em R$ 1,5 trilhões até março de 2022. O papel dos representantes de cada setor será dizer quais ações enxergam como fundamentais para se chegar ao objetivo do governo.
“Ninguém entende mais do setor produtivo do que vocês, e este é o primeiro pilar do nosso projeto. Vamos unir o conhecimento de vocês à equipe competente que temos e criar um sistema para acompanhar todas as demandas”, explica Lima.
Como a equipe que vai se dedicar ao projeto é pequena, o CEO diz que será de responsabilidade de cada setor entregar os projetos com o máximo de detalhes técnicos possíveis para subsidiar sua viabilidade. “Queremos falar com todas as classes e trazer uma discussão muito rica para o governo. Vamos ter uma visão macro do Brasil. Ideias antagônicas vão surgir entre os setores e teremos de decidir qual caminho seguir com uma visão técnica, do que é melhor para o país, dos custos que serão reduzidos e dos empregos que serão gerados”, aponta.
Os projetos apresentados à Subsecretaria serão inseridos em uma plataforma, por onde cada representante conseguirá ver o andamento da sua demanda e onde e porque está parada, se for o caso. A ideia é que seja possível procurar representantes no Legislativo ou no Executivo para cobrar os motivos pelos quais os projetos estão parados e buscar soluções para isso.
Agenda Política
Em breve a Agenda Política do setor atacadista e distribuidor estará disponível no site da ABAD de forma concisa e de fácil leitura para ser consultada. Para conhecer os pleitos na íntegra, ACESSE.
*Com informações da assessoria de comunicação da CACB