O primeiro mês de 2020 assinala o quinto mês consecutivo de crescimento do setor atacadista e distribuidor. Em janeiro, o setor apresentou resultado positivo nominal 0,38% superior ao mesmo mês de 2019, reforçando as boas expectativas para este ano. Os dados fazem parte da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração) com um grupo representativo de empresas. ACESSE o site para ver a pesquisa completa
Na comparação com dezembro, o resultado nominal foi uma queda de -7,09%, o que é considerado normal devido à sazonalidade, pois o fim de ano é o período que tradicionalmente apresenta os melhores números em vendas.
“Desde setembro do ano passado estamos observando o início de um ciclo de melhora na economia, as empresas estão sentindo isso, temos visto um aumento da confiança do consumidor. Esse sentimento reforça as boas expectativas que temos em relação a 2020”, diz Emerson Destro, presidente da ABAD.
“Estamos cientes de que o ambiente nacional e também o internacional trazem desafios que afetam a economia, mas acreditamos que em breve iremos colher os efeitos de medidas virtuosas tomadas pelo governo como redução da burocracia e estímulo à criação de novos empregos com a MP 905/19, que traz o contrato de trabalho verde-amarelo, entre outras”, complementa.
Em termos deflacionados, os resultados de janeiro registraram queda de -7,29% em relação a dezembro e -3,66% na comparação com janeiro de 2019.
PIB – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2019, segundo divulgou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o desempenho mais fraco em 3 anos, com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias e dos investimentos privados. Em valores correntes, o PIB do ano passado totalizou R$ 7,3 trilhões em 2019. Foi a 3ª alta anual consecutiva após 2 anos de retração, mas a recuperação lenta ainda mantém a economia do país abaixo do patamar pré-recessão. Já o PIB per capita (por habitante) teve alta de apenas 0,3% em termos reais em 2019, alcançando R$ 34.533 em 2019.
EMPREGO – O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) interrompeu três meses de altas e recuou em fevereiro, indicando cautela em relação à recuperação do mercado de trabalho, mostraram nesta sexta-feira (6) dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve queda de 0,3 ponto em fevereiro, para 92 pontos. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, caiu 0,6 ponto no mês, chegando a 91,9 pontos, menor nível desde agosto de 2015. O comportamento do ICD é semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.