O presidente Emerson Destro participou na sexta-feira (12) de videoconferência com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. Também estiveram no encontro virtual o Secretário Especial de Produtividade e Competitividade, Carlos da Costa, o assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, além cerca de 25 entidades de diversos setores, incluindo os membros da Unecs – União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços: George Pinheiro (Unecs e CACB), João Sanzovo (Abras), Glauco Humai (Abrasce), Paulo Solmucci (Abrasel), Paulo Peguim (Afrac), Nabil Sahyoun (Alshop), Geraldo Defalco (Anamaco) e José César da Costa (CNDL).
Durante o encontro, o ministro Paulo Guedes mostrou-se otimista e falou sobre vários temas, incluindo o acesso ao crédito para as empresas de todos os portes, por meio de programa em elaboração pelo Ministério, prorrogação de MPs, retomada da atividade, a desburocratização do acesso ao crédito para as micro e pequenas empresas, além das perspectivas de crescimento do país.
“Prevemos a retomada econômica em no máximo seis meses, com a expectativa de entrar em 2021 com um novo cenário, mas precisamos da colaboração de todos os setores, lembrando ainda que as disputas políticas não devem prejudicar o enfrentamento deste momento crítico do país”, declarou. Sobre a atuação do governo diante da pandemia, Guedes afirmou que o governo está fazendo sua parte e está investindo nas ações, em percentual do PIB, um valor que se equipara ao das nações desenvolvidas.
Questionado pelo presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, sobre possível redução de impostos para aliviar o setor, Guedes disse que não falaria exatamente de corte de tributos, mas ponderou que sua equipe prepara um projeto que pode ajudar o setor.
O programa consiste em perdoar débitos de empréstimos captados por pequenas empresas durante a pandemia do coronavírus. Segundo o ministro, vale a pena salvar uma companhia que tem potencial para gerar retorno de impostos ao governo. “Se uma empresa captar um financiamento emergencial neste ano, reabrir, conseguir sobreviver e, no ano que vem recolher valor equivalente de tributos acrescido de juros, ela estará automaticamente perdoada do empréstimo”, disse.
Ele usou como exemplo um restaurante que faz um financiamento de R$ 200 mil neste ano. Se no ano que vem esse negócio recolher R$ 220 mil em tributos, o que corresponderia ao valor da operação mais juros, não precisará mais pagar o empréstimo. O ministro não deu mais detalhes sobre o programa, pois disse que a proposta ainda está em estudo.
*Com informações da assessoria de comunicação da CACB