Chief Technology Officer (CTO) da Gellify, Fabio Bucci, abordou o tema “O Futuro da Era da Inteligência Artificial: aplicações transformadoras em Logística”, em palestra internacional realizada no segundo dia da 43ª Convenção Nacional e Anual do Canal Indireto.
O executivo do grupo ao qual pertence a Temsi – uma das patrocinadoras do evento anual – iniciou o pitch (em inglês com tradução simultânea) explicando sobre alguns termos relacionados ao assunto, como Deep Learning, Machine Learning e IA generativa. “Deep Learning é uma parte da Machine Learning, que é uma disciplina da Inteligência Artificial”, disse ele, frisando que as empresas devem utilizar a IA de acordo com o objetivo da performance que desejam alcançar.
De acordo com ele, a adoção da IA generativa ainda é baixa nas cadeias de logística e suprimentos, o que traz muitas oportunidades. “O futuro envolve o uso extenso da IA em todas as etapas do processo operacional, seja da fase um, de planejamento de demanda, organização de pedidos e vendas de produtos até a fase três, que consiste na automação dos processos, com medição de indicadores”, afirmou Bucci.
Entretanto, segundo o CTO, para que os avanços se consolidem, é preciso haver dados consistentes e metas. “Sem dados não temos IA, devemos pensar em sistemas de previsão, caso contrário será impossível utilizá-la, independentemente do nível de maturidade das organizações. Não há formula mágica, precisamos ter alto nível de automação e testar diversos modelos para ver qual funciona melhor para cada empresa”, explicou.
Entre os processos que podem ser aprimorados por meio da IA, o executivo cita a otimização das viagens dos profissionais de vendas, o tempo que os gerentes gastam fazendo a designação de tarefas e as horas-homem destinadas à checagem de documentos no transporte de ponta a ponta. “Podemos, inclusive, monitorar e reduzir o impacto da pegada de CO2 nesta atividade”, disse ele, que encerrou a palestra deixando para o público a seguinte reflexão que ouviu de um professor: “A IA não vai substituir os humanos, mas os humanos que sabem utilizá-la da melhor forma vão substituir os demais”.