Economista Ricardo Amorim definiu projeção econômica como realista

Experiência e resiliência do Brasil em superação de crises econômicas foram qualidades exaltadas pelos convidados do painel “O que esperar do cenário econômico para os próximos meses”, encerrando a programação da 41ª Convenção anual do canal indireto – ABAD 2022 ATIBAIA. Conduzido pelo economista pelo Ricardo Amorim, o painel evidenciou a facilidade do país em lidar com retomadas pós crises inflacionárias como fator positivo perante outras economias emergentes.

Outros convidados para a mesa de discussões foram José da Costa Neto, da JC Distribuição; Thiago Glucksmann, da BMS Soluções Tributárias; e Luiz Rabi, da Serasa Experian. Os especialistas discorreram sobre como a pandemia de Covid-19 e a guerra instalada entre Rússia e Ucrânia, além da própria situação política e o desemprego brasileiros interferem na economia e como será o futuro próximo.

Abrindo o painel, Ricardo Amorim relacionou os impactos geopolíticos e a capacidade de reação do País, projetando positivamente o enfrentamento da inflação nos próximos meses. Outro fator impulsionador da recuperação, segundo ele, será a transformação digital: “O compartilhamento das informações promovidas pelo open bank vão forçar a concorrência entre instituições de crédito, provocando diminuição dos custos e queda dos preços.”

Já a análise de crédito, inadimplência e custo do capital foram comentados como elementos da mudança de cenário prevista por José da Costa Neto. “As turbulências do mercado já são bem conhecidas dos brasileiros, o que faz com que a experiência e resiliência favoreçam a retomada”, afirmou o empresário do setor e vice-presidente da ABAD.

Coube à Thiago Glucksmann trazer ao debate a questão tributária como um dos grandes entraves para a economia. Na previsão do especialista, “o desafio pós pandemia é vencer a burocracia e apostar em compliance, visando as oportunidades e a competitividade, assim como valorizar a inovação tecnológica para reduzir riscos”.

Para Luiz Rabi, o cenário macroeconômico ainda passará por um grande ‘aperto’: “É um remédio amargo aceitar as taxas de juros altos, mas a política internacional ainda vai ditar o ritmo”. Na visão do economista, diante do atual recorde histórico de inadimplência, a economia regional é uma solução momentânea e a performance econômica do consumidor ainda deve sofrer até o primeiro semestre de 2023.

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