Encontro em Tubarão teve palestra sobre sucessão

Associados da ADAC participaram, no município Tubarão (SC), de uma conversa com o presidente do Grupo ABAD Jovens e Sucessores (GAJS), Juscelino Franklin de Freitas Junior, mais conhecido como Júnior. Os associados estiveram na cidade para a visita técnica realizada na GAM – Genésio Antonio Mendes, a maior distribuidora de medicamentos e perfumaria do sul do Brasil, associada à ADAC.

No auditório da GAM, o presidente do GAJS falou um pouco sobre o desafio que é construir sucessores. “A maioria das empresas tem herdeiros, mas isso não quer dizer que tem sucessores”, disse em uma das primeiras falas.

Junior afirmou que não existe uma receita pronta, como se fosse um bolo, mas que deve haver um entendimento entre o sucessor e o sucedido. Pra ele, a vida familiar e as divergências de casa não podem fazer parte e nem atrapalhar o trabalho na empresa, para que o resultado dos negócios não seja afetado. “Os filhos(as) têm que respeitar as decisões do pai, que com muita luta construiu a empresa; ele ou ela não pode simplesmente chegar na empresa com o seu super currículo e novas ideias e querer mudar tudo de uma hora para a outra. Quem é sucessor deve conquistar o seu espaço com competência”, enfatizou.

O Presidente do GAJS disse que os jovens que pretendem suceder os pais e ou outros familiares nas empresas precisam assumir a responsabilidade. Têm que sim trazer novas ideias, colocar em prática novos modelos, trazer a experiência muitas vezes que aprenderam na universidade ou em cursos, mas não podem impor essas mudanças da noite para o dia. “A história da empresa precisa ser levada em conta, tem que haver diálogo e humildade de ambas as partes para que a transição seja bem-sucedida”, justificou.

Júnior fala sobre a necessidade de se “construir” sucessores

Durante sua fala, Júnior contou histórias e trouxe exemplos de casos em que a sucessão foi feita de forma harmoniosa e em outros casos em que os sucessores acabaram com o negócio construído pela família no decorrer de muitos anos. “A energia da transformação é muito importante, mas ela tem que acontecer dentro da linha do tempo. Se o filho ou filha assume o lugar do pai e muda tudo sem aviso prévio, isso pode causar uma desarmonia na empresa, deixando os funcionários numa condição instável que afeta a produção. É preciso cuidar do patrimônio emocional da equipe”, declarou ele. Ele também destacou que é preciso humanizar as relações pessoais, valorizar quem depende da empresa, ter responsabilidade social e conduzir os negócios dentro da legislação tributária, fiscal e trabalhista.

Para os sucessores, ele disse que é preciso dar atenção à cultura da empresa, ter paciência e responsabilidade com o tamanho da mudança, adequar a pressa e a ansiedade que na maioria das vezes não fazem bem ao ambiente coorporativo, além de ter muita cautela com o negócio. “A sucessão se conquista. Se você não quer ser um sucessor seja herdeiro, mas não atrapalhe a história que seu pai, sua família construiu, contrate bons profissionais para fazer o trabalho e vá fazer o que você gosta”, afirmou.

Ao final da conversa, o presidente do GAJS convidou os presentes para participarem da 2ª Convenção Anual ABAD Jovens & Sucessores, que será realizada nos dias 24 e 25 de novembro em São Paulo.

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