O presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini, aproveitou a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, no V Fórum Nacional de Comércio, evento promovido pela CNDL, para entregar ao ministro a placa comemorativa dos 40 anos pela “corajosa condução de sua pasta e pelo sucesso na retomada econômica do país, em face da crise resultante da pandemia da Covid-19”.
Em discurso no Fórum, o ministro Paulo Guedes afirmou que o Brasil segue firme na direção de uma sociedade de livre mercado e prosperidade. Disse também que o país está fazendo o dever de casa e que, ao contrário do que o noticiário apresenta, o Brasil está preparado para crescer. “Fizemos o que tínhamos que fazer. Privatizamos, fizemos uma série de regulamentações institucionais como a da independência do Banco Central e iniciamos um grande programa de concessões”, disse o ministro.
Guedes afirmou que 2022 será um ano importante para o Brasil. “O país terá um grande volume de investimento no saneamento básico e na infraestrutura”, afirmou. “Já temos R$ 540 bilhões contratados. O Brasil vai crescer e gerar empregos”, disse, lembrando que, os resultados de 2021 já são surpreendentes mesmo em meio à pandemia e destacou a força do empresário brasileiro. “O Brasil preservou 11 milhões de CPFs. Além disso, criou 3 milhões de empregos e vai crescer 5% ainda neste ano”, garantiu.
O ministro ressaltou que o Brasil enfrentou uma série de problemas no primeiro ano do governo Bolsonaro. Falou da primeira onda da Covid em 2020, da segunda onda em 2021, da maior crise hídrica em 92 anos. “É duro, mas isso não nos desestimula. Vamos seguir fazendo a coisa certa”.
Guedes creditou a resistência do país ao espírito do empresário e disse que o Brasil precisa aprovar a reforma do imposto de renda. “Essa reforma só atinge quem tira a partir de R$ 400 mil por mês de lucros e dividendos. Nós vamos lá em cima, fazer o que o mundo todo está fazendo, baixando impostos para as empresas e tributando apenas quando o dinheiro sai da empresa, mas não é da pequena e média, mas apenas o rendimento de capital. Se o operário paga 20% de imposto de renda, porque os super-ricos não podem pagar 15%?”, perguntou.
O ministro falou ainda da importância de aprovar a PEC dos precatórios para liberar espaço no teto e dar tranquilidade ao mercado. “As eleições estão aí e existe o medo de que haja uma gastança muito grande. Mas o Brasil tem mapa, o Brasil tem rumo, o Brasil tem um programa e estamos executando esse programa. Vamos seguir em frente”, concluiu.
Assista o discurso do ministro na íntegra: