Abras: vendas reais de supermercados sobem 5,18% em fevereiro

As vendas reais dos supermercados em fevereiro subiram 5,18% ante o mesmo mês de 2020, segundo o índice nacional da Abras, a associação nacional do setor, publicado nesta quarta-feira (14). A entidade manteve a projeção de alta no ano de 4,5% das vendas reais em 2021 sobre 2020. Os números publicados pela entidade já são deflacionados pelo IPCA.

Em fevereiro sobre janeiro, os supermercados tiveram queda real de 6,75% nas vendas, reflexo do mês com menos dias úteis. No primeiro bimestre, as vendas avançaram 7,57% ante igual período de 2020.

O vice-presidente Institucional e Administrativo da ABRAS, Marcio Milan, atribui o resultado do ano à pandemia da covid-19. “Nos meses de janeiro e fevereiro de 2020, o Brasil ainda não tinha sido impactado pela pandemia, que começou em março. Em 2021, com a continuidade das restrições e das medidas de isolamento social para combater a covid-19, com aulas escolares virtuais, trabalho remoto, e bares e restaurantes fechados, o consumo dentro do lar foi favorecido”, declara Milan.

Nos dados da Abras estão números reportados pelas redes varejistas associadas, portanto, incluem números de hipermercados, supermercados e lojas de atacarejo. A operação das cadeias atacadistas tem ajudado a “puxar” mais esse índice geral. A Abras não tem dados de vendas por canal.

Em relação à variação de preços, a cesta Abrasmercado, que reúne variação nos valores de 35 produtos de largo consumo (arroz, óleo, feijão), teve queda de 0,47% em fevereiro sobre janeiro de 2021.

 

IBGE

Após três meses sem crescimento, o volume de vendas no varejo restrito voltou ao terreno positivo e avançou 0,6% em fevereiro, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados na terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta veio depois da queda de 0,2% na passagem de dezembro para janeiro.

Para o instituto, o crescimento em atividades do varejo em fevereiro é ajuste pós-quedas. “É uma recuperação porque houve crescimento, mas mais concentrada em atividades que tinham recuado antes”, afirma o gerente da PMC, Cristiano Santos. O varejo também apresentou alta no acumulado de 12 meses (0,4%), mas teve quedas de 2% na média móvel trimestral, de 3,8% na comparação com fevereiro do ano passado e de 2,1% no acumulado do ano.

Na passagem de janeiro para fevereiro, o volume de vendas cresceu em quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: livros, jornais, revistas e papelaria (15,4%), móveis e eletrodomésticos (9,3%), tecidos, vestuário e calçados (7,8%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Por outro lado, houve quedas nos setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,4%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%).

Fontes: Valor Online, Abras e Agência Brasil

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