Atividade econômica brasileira avança 0,57% em julho

A economia brasileira teve alta de 0,57% entre junho e julho, mostrou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) (BC), divulgado pelo Banco Central. O desempenho, medido pela série com ajuste sazonal, veio após um crescimento de 3,42% em junho (dado revisado de +3,29%). Naquele mês, a economia recuperava-se dos efeitos da greve dos caminhoneiros de maio, quando houve retração da atividade. No ano até julho, o indicador acumula expansão de 1,19% na comparação com o mesmo período de 2017. Nos 12 meses até julho, o crescimento ficou em 1,46% na série sem ajuste.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em julho, a produção industrial recuou 0,2%, o volume de serviços prestados caiu 2,2%  e as vendas no varejo encolheram 0,5% na comparação com o mês anterior.

No fim de junho, o BC revisou sua projeção de crescimento do PIB em 2018, de 2,6% para 1,6%. O Ministério da Fazenda também revisou seu número, para 1,6% de avanço. Vale mencionar ainda que, no fim de agosto, o IBGE mostrou uma expansão de 0,2% para o PIB no segundo trimestre, perante os três meses anteriores.

VAREJO 1 – O volume de vendas no varejo recuou 0,5% em julho, na comparação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o setor registra seu terceiro mês seguido de taxa negativa no confronto mensal – o varejo recuou 1,4% em maio e encolheu 0,4% em junho (dados revisados). Ante julho de 2017, o volume de vendas caiu 1%. No acumulado dos sete primeiros meses de 2018, o comércio varejista registrou alta de 2,3%. Nos 12 meses encerrados em julho, o avanço acumulado é de 3,2% O IBGE também informou que a receita nominal (que não desconta a inflação do período) do varejo cresceu 0,2% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. Perante julho do ano passado, houve alta de 2,9%.

VAREJO 2 – O varejo brasileiro apresentou crescimento de 4,7% em agosto na comparação com o mesmo período de 2017, descontando a inflação que incide sobre a cesta de setores do varejo ampliado. É o que aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, número que reflete o que o varejista de fato observa na receita das suas vendas, o indicador registrou alta de 7,8% na comparação com o ano anterior. Ao contrário do mês anterior, agosto foi beneficiado pelo calendário. Em relação ao mesmo mês do ano passado, agosto teve uma sexta-feira a mais – dia da semana geralmente mais forte para o varejo – e uma terça-feira a menos, que tem como característica ser mais fraco em termos de faturamento para o mercado.

VAREJO 3 – A Confederação Nacional do Comércio (CNC) cortou a projeção de alta nas vendas do varejo ampliado em 2018, de 4,5% para 4,3%, após a divulgação do desempenho do setor em julho pelo IBGE. É a quarta redução seguida da estimativa pela entidade desde a paralisação dos caminhoneiros. De acordo com a CNC, as vendas do varejo devem crescer 2,8% no segundo semestre ante igual período do ano anterior, praticamente a metade da expansão verificada nos seis primeiros meses do ano, de 5,4%. Apesar da desaceleração, o setor deve registrar, no fechado do ano, a segunda alta consecutiva.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Protocolo de Funcionamento

A ABAD preparou um protocolo formal para ajudar o setor atacadista e distribuidor a implementar as medidas de prevenção para evitar possíveis impactos da doença na empresa, nos funcionários e colaboradores e nas relações jurídicas. Acesse:

Protocolo de Funcionamento

A ABAD preparou um protocolo formal para ajudar o setor atacadista e distribuidor a implementar as medidas de prevenção para evitar possíveis impactos do Covid-19 na empresa, nos funcionários e colaboradores e nas relações jurídicas. Clique na animação para vizualizar: