Pesquisa Categorias em Destaque mostra sinais positivos

Pesquisa realizada junto a 493.693 mil estabelecimentos de pequeno porte (com até mil metros quadrados), auditados pela NielsenIQ, aponta, com destaque, o retrato de vendas de 50 categorias de produtos no ano móvel encerrado em junho passado. Juntas, representam a maior fatia (69%) do total de vendas de 147 categorias, levando em conta o faturado. E também corresponderam ao maior aumento (de 16,4%), em valor, comparando com as demais 97 categorias (de 10,2%).

O grupo de 50 categorias é bastante diversificado e inclui desde itens básicos até de indulgência. O estudo captura hábitos de compras de diferentes perfis de consumidores em todo território nacional. Tem adoçante, água mineral, água sanitária, alimento para gatos, amaciante de roupas, antisséptico bucal, creme e escova dental, bebidas energéticas, biscoitos, café, cerveja, chocolate, desinfetante, extrato de tomate, massa de tomate, mortadela e suco pronto, entre outros. Nas páginas seguintes, representantes da indústria, do canal indireto e consultores avaliam o desempenho de cada um deles, sendo que cada qual traz a variação de vendas em valor e em unidades. Em seguida, uma lista com 97 categorias, com as respectivas no período.

E no retrato traçado de 147 categorias, fica claro a importância e o peso dos preços dos alimentos na cesta pesquisada – respondendo por 49% do valor e com uma alta média de 15,4%, a maior de todos os grupos. Em seguida, vêm bebidas, com 26% e 14,7%, os dois setores que impactam de forma mais expressiva.

Ao avaliar o estudo, Felipe Rutkosky, sênior business manager da NielsenIQ, destaca fatores que influenciaram o resultado, como o menor impacto da inflação dos alimentos, quando comparado aos 12 meses imediatamente anteriores, mas com o estudo mostrando, porém, “uma montanha-russa” no tocante ao sobe e desce de vendas em volume detectado no primeiro semestre do ano.

“O IPCA acumulado de 12 meses, desde o início de 2022, mostra que depois de um pico muito grande da inflação, especialmente por causa dos alimentos, na casa dos dois dígitos, foi possível observar, a partir do segundo semestre do ano passado, queda na inflação. E isso trouxe bastante alento, porque, enquanto a inflação estava num patamar muito alto, era a grande responsável por gerar os aumentos no mercado, o repasse de preços e retrações de volume ou crescimento de maneira muito tímida”.

 

CLIQUE AQUI para ver a reportagem completa sobre a pesquisa na Revista Distribuição especial.

 

Cenário positivo

Em sua apresentação de apresentação do estudo Categorias em Destaque, durante o Encontro de Valor, Domenico Tremaroli Filho, Retail Vertical Director Brazil da NielsenIQ, destacou que o comportamento do consumidor brasileiro vem passando por muitas transformações ao longo dos anos em consequência das transformações do cenário econômico. “Quando a inflação está controlada, o consumidor deixa de fazer as compras de abastecimento em quantidade e começa a voltar para o hábito de compra de reposição, favorecendo o pequeno e médio varejo brasileiro”, disse.

A experiência de compra tem sido bastante relevante na hora da decisão de escolha dos canais, segundo mostram as pesquisas. “Para que o consumidor decida por um canal de venda, ele está levando em alta consideração essa experiência. Se ela for boa, ele retorna. Porém, se for ruim, ele tem várias opções para testar. Por isso, esse é um aspecto importante para se preocupar”, disse Domenico.

O diretor da NielsenIQ esteve no evento acompanhado do presidente da NielsenIQ no Brasil, Alfredo Costa, e de outros executivos da empresa. Para obter outros insights, veja o vídeo completo da apresentação da NielsenIQ no evento.

 

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