Com o crescimento diário dos casos da doença causada pelo novo coronavírus, o consumidor da América Latina correu para comprar itens de Limpeza, Saúde e Alimentos, informou a a Nielsen, em estudo divulgado no dia 25 de março.
A Nielsen compilou dados semanais em todas lojas físicas das grandes cadeias varejistas latinoamericanas e os classificou de duas maneiras: primeiro por cestas de Alimentos, Saúde e Limpeza e depois elencou quais as categorias mais buscadas – dados atualizados até a primeira semana de março.
Em Saúde, o Brasil, que lidera o número de casos na região, registrou alta de 972% nas vendas de 2 e 8 de março, na comparação com a mesma semana do ano passado*. No Chile, o crescimento foi de 145%, seguido por 128% no Peru, 83% na Argentina e 58% no México.
A reposição em Alimentos teve os maiores percentuais no Peru, com crescimento de 357%, na frente de Argentina (+319%), Brasil (+121%), México (+57%) e Chile (+33%).
Já os argentinos foram os que mais compraram na cesta de Limpeza, cujas vendas se expandiram em 76%. No Brasil, a alta foi de 51%, na frente de Peru (+49%), Chile (+26%) e México (+21%).
Categorias
Os brasileiros seguem de maneira ostensiva atrás de álcool em gel. As vendas desses produtos cresceram 2857% até 8 de março, na comparação com o mesmo período do ano passado*. Outros produtos que se destacaram foram utensílios de limpeza (+75%) e cortes de carne congelado (+67%).
No Chile, houve crescimento de 377% nas vendas de álcool gel, 51% em comidas em conserva e 16% em suprimentos de limpeza. No Peru, as maiores procuras foram por álcool em gel (+287%), comidas congeladas (+568%) e limpeza (+35%). Na Argentina, os destaques ficaram para álcool em gel (+203%), sobremesa congelada (+822%) e limpeza (+71%). As vendas de carne congelada na Colômbia aumentaram 358%, enquanto no México o destaque nesta categoria foi de hot cakes e waffles congelados (+31%).
Neogrid
A Neogrid liberou dados para que todos possam acompanhar o índice de ruptura dos produtos nos supermercados diariamente. A empresa recebe informações e monitora mais de 20 mil pontos de venda do varejo e vai abrir dados de 32 categorias que mais faltaram nas prateleiras dos supermercados. Além do índice de ruptura geral e por categoria, o estudo também mostra o aumento de vendas e o volume de estoque no varejo.
Todos podem acessar os dados diariamente pelo LINK que será atualizado periodicamente.
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