Os resultados do Termômetro ABAD NielsenIQ com o desempenho acumulado no ano até novembro reforçam que o setor atacadista distribuidor segue em contínua ascensão. De acordo com os dados da pesquisa, de janeiro a novembro, o faturamento médio do setor teve alta de +8,7% na comparação com o mesmo período de 2023.
Em relação a novembro de 2023, o crescimento foi de +6,5%. Ao longo de 2024, somente o mês de março apresentou recuo (-4,5%). Fora isso, todos os meses tiveram balanço positivo. Além de novembro, destacam-se os meses de agosto (+11,3%), abril (+10,7%) e outubro (+14,6%).
Na comparação com mês de outubro, houve leve retração de -0,7%, explicada pela movimentação sazonal, já que o pequeno e médio varejo intensifica o estoque no início do último trimestre (outubro) para atender a demanda das festas de fim de ano. Por isso, é natural que, em novembro, a reposição seja mais moderada, resultado em um desempenho um pouco inferior.
“Os números confirmam o desempenho sólido do setor atacadista distribuidor em 2024, crescendo acima da inflação. O trabalho consistente de toda a cadeia de abastecimento reforça a importância de avançarmos em medidas que garantam um ambiente mais estável e favorável para os negócios, como a regulamentação da reforma tributária e o equilíbrio fiscal. Seguiremos trabalhando para sustentar esse ritmo de crescimento e fechar o ano com um desempenho favorável”, afirma Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD.
Varejo
Para a composição do Termômetro, especialistas da consultoria NielsenIQ também apontam dados estrategicamente relevantes sobre o varejo no Brasil que, em novembro, cresceu +9,3%, puxado principalmente pela semana da Black Friday e tanto em volume quanto em valor.
Na ocasião, cash & carry e farma cresceram acima da média, mas os hipermercados ganharam protagonismo na comparação entre mesmas lojas. Outro aspecto relevante foi a inflação, que se intensificou em relação às comodities. A Black Friday, por sua vez, tornou-se a data sazonal com maior variação no ano. Em 2024, cresceu 3 vezes mais do que em 2023, atingindo +26,2%. Cash & carry (em maior patamar), hipe e supermercados pequenos (com maior impulso) puxaram o desempenho do mês, princpalmente pela antecipação das compras de fim de ano.
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