AS 20 entidades que compõem a Coalizão Empresarial de Embalagens para Logística Reversa e representantes de outros setores da economia estiveram reunidas com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e com o secretário de Qualidade Ambiental, André França, na quarta-feira (26), em Brasília, para avaliar as ações de cada setor no âmbito da logística reversa, prevista na Lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A ABAD, que faz parte da Coalizão, estava representada pelo superintendente executivo Oscar Attisano e pelo assessor jurídico Rodrigo Calábria.
Salles afirmou que para o sistema de logística reversa ter efetividade é preciso incluir a participação dos municípios no processo. Para ele, é necessário unir o esforço do setor empresarial com os municípios para cumprir com as obrigações da legislação, como a coleta seletiva.
“O encontro foi um movimento importante de aproximação, pois demonstra que o governo está interessado em unir forças para coletivamente criar uma solução simples e compartilhada, tendo os municípios como protagonistas, recebendo apoio da iniciativa privada e do governo federal”, afirmou Oscar.
A logística reversa prevê a preservação do planeta e o desenvolvimento econômico e social que é caracterizada por um conjunto de ações, incluindo viabilizar totalmente a coleta seletiva e a restituição dos resíduos recicláveis ao setor empresarial, para reaproveitamento em outra destinação final ambientalmente adequada.
Estiveram presentes no encontro os representantes dos seguintes produtos e setores: agrotóxicos, pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e componentes; embalagens em geral – plástico, metal, vidro entre outras, além da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
De acordo com a PNRS, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desses produtos deverão estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante o retorno dos resíduos dos produtos depois do seu consumo, de forma independente mas sempre alinhado com o apoio do serviço público de limpeza urbana e manejo dos resíduos.
*Com informações da Confederação Nacional de Municípios