Com o Brasil vivendo uma economia recessiva, os especialistas preveem consumo comedido e uma nova cesta de produtos em 2020 por conta da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Para Eduardo Terra, especialista em varejo, o momento favorece o varejo de vizinhança com portfólio completo. Segundo ele, além de acelerar o processo de digitalização de cinco anos para cinco meses, a Covid-19 reforçou a preocupação com a saúde e a limpeza. E mudou a cesta de compra dos brasileiros, inclusive a cesta de alimentos, uma vez que a refeição fora de casa foi substituída pela comida caseira.
Nuno Fouto, coordenador de pesquisa do Provar, lembra que a economia caminhava em ritmo de recuperação lenta, mas sustentável, e retomando as privatizações. A partir do combate à pandemia, o jogo mudou e recursos públicos foram usados em situações emergenciais, sem licitação, abrindo brecha para más compras e desvios de verbas.
Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, ressalta a intensa retração do comércio principalmente daqueles que não são essenciais e diz que perdas devem ocorrer até julho.
A entrevista com os três economistas está na edição histórica da revista DISTRIBUIÇÃO de maio, que traz os resultados do Ranking ABAD/Nielsen.
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