Soraya defende criação de imposto único para acelerar economia

Ao setor de comércio e serviços, Soraya Thronicke (União Brasil) defendeu, como principal medida para a recuperação econômica do Brasil, a reforma tributária com a unificação de 11 impostos federais. Segundo ela, corrigir a incidência por meio da simplificação irá desonerar o empresariado em torno de 20%. “Iremos incluir 11 tributos federais e substituir por um imposto apenas, que será cobrado por meio de movimentação financeira sobre depósitos e saques, com alíquota de 1,26%”, destacou Soraya.

Durante a sabatina, Thronicke propôs também a isenção do imposto de renda para a população que recebe até cinco salários mínimos (R$ 6.600). “Sejam sinceros: vocês conseguem dar aumento de 8% para o seu funcionário? Não. Mas o seu funcionário vai ficar mais feliz. Eu creio que este seja nosso carro-chefe”, disse a candidata.

Como forma de acelerar o mercado de trabalho, Soraya Thronicke projeta investimentos em Educação e a criação de um ambiente de negócios mais seguro para atrair investimento exterior. A candidata disse ainda que ofensivas ideológicas a países podem representar perigo para as relações comerciais do país. “Tratar mal a China é muito ruim para nós. É perigoso e desnecessário em um país democrático e que se diz liberal. O ambiente de negócios fica, sim, vulnerável e isso não é bom para as exportações”, avaliou.

Reforma administrativa – Questionada sobre uma eventual reforma administrativa, a candidata pediu calma e destacou que este tema será debatido exaustivamente durante seu eventual governo. “Podemos diminuir cargos comissionados, mas [jamais] tirar direitos adquiridos daqueles que estão trabalhando e desenvolvendo nosso país no setor público. Devemos tomar cuidado com isso”, esclareceu.

Ela garantiu, contudo, que caso seja eleita, o país vai “apertar os cintos” e cuidar do essencial. Sobre esse assunto, ela destacou que os objetivos são baratear o preço de alimentos tradicionais no prato dos brasileiros, como arroz e feijão.

Não é CMPF – Ao longo da exposição, a senadora provocou a plateia comparando sua proposta de reforma tributária – por meio do imposto único – com a criação da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Segundo ela, a proposta contida em seu plano de governo e liderada pelo economista Marcos Cintra é uma evolução do tema. “A CPMF era um imposto a mais e uma contribuição que não seria permanente, mas que durou onze anos. Estou falando em tirar 11 tributos federais e substituir por um imposto só. Ela é moderna, digital, ‘insonegável’”, defendeu.

Em suas considerações finais, ela pediu aos presentes que priorizem a economia, a paz e o diálogo. “A ideologia não vai fazer nossas empresas crescer. Chega de briga e de confusão. O Brasil precisa de paz e de união. O Brasil precisa de gente que cuide das pessoas”, destacou, recebendo ao final do evento o documento com a pauta prioritária para o setor.

Os Diálogos com candidatos à Presidência da República foram transmitidos ao vivo e estão disponíveis no canal Youtube da UNECS  e das oito entidades que compõem o instituto. Para ver pelo canal do Youtube da ABAD, aperte o play abaixo.

*Com contribuição de Bruno Santa Rita, da CACB, e de Maria Alice Monteiro, assessora de comunicação do Instituto UNECS.

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