Unecs pede medidas emergenciais para o setor de comércio e serviços em encontro com Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu, na segunda-feira (07), um grupo de mais de 50 empresários, presidentes e representantes das 27 federações do Sistema CACB, além da Diretoria do Sebrae e membros da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) para discutirem assuntos como a ampliação do Pronampe, a manutenção do BEm e o andamento das reformas estruturantes.

O presidente elogiou a força dos empresários, que têm enfrentado a pandemia na defesa dos seus negócios. “Eu não queria ser patrão neste país, é realmente muito difícil. Agradeço o empenho, a resiliência dos empresários brasileiros, sobretudo dos que estão caminhando junto com o governo”, declarou Bolsonaro.

Presente na comitiva, o presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini, aproveitou a oportunidade para entregar pessoalmente ao presidente da República um convite para participar da abertura oficial da Convenção Anual da ABAD, que acontece em agosto (veja reportagem nessa edição do ABADNEWS). Também repassou a ele o documento no qual a Unecs e suas entidades-membros apoiam a nomeação de Ricardo Almeida, diretor de Segurança da Informação do Sistema CNDL, ao Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade (CNPD).

“Nesse período que vivemos, com o aumento de nossas transações e atividades ambientes virtuais, tivemos um importante avanço na proteção do tratamento dos dados pessoais, com a aprovação da Lei Geral de Proteção da Dados Pessoais (LGPD) e a Instituição de um Conselho Consultivo para garantir a representatividade dos setores na regulamentação equilibrada da Lei junto à ANPD”, afirmou Severini.

Durante o encontro, os representantes do setor produtivo defenderam a ampliação das medidas emergenciais que tem garantido a sobrevivência das empresas e da manutenção dos empregos na pandemia.

Jair Bolsonaro lembrou as ações de seu governo em favor da economia, destacando a previsão de crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), apesar da pandemia. “Se a previsão da economia é crescer 5% este ano, imagine se não tivesse a pandemia? Já teríamos alcançado o sonho de todos nós”, disse o presidente.

De acordo com Paulo Guedes, o auxílio emergencial será estendido até que todos os brasileiros adultos sejam vacinados, o que, segundo o ministro, deve ocorrer até setembro. Guedes disse ainda que em outubro o governo deve lançar programa de incentivo à qualificação profissional e à inclusão produtiva.

Em fase de elaboração, o projeto prevê o pagamento de meio salário mínimo para o cidadão se profissionalizar e entrar no mercado de trabalho. “Queremos que as pessoas tenham capacidade de subir a chamada rampa de ascensão social”, ressaltou o ministro.

O Ministério da Economia ainda estuda a criação de medidas para reduzir o desemprego. Segundo as previsões de Guedes, dois milhões de novos empregos serão criados em curto espaço de tempo. “Queremos deixar um horizonte de esperança para as pessoas. Por isso, vamos criar um programa para atacar o desemprego em massa”, destacou Paulo Guedes.

Também participaram do encontro Paulo Eduardo Guimarães, presidente da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac); Geraldo Defalco, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Entre os membros do governo federal, estiveram presentes os ministros da Casa Civil, General Luiz Eduardo Ramos; Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni; Cidadania, João Roma; Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno; e da Saúde, Marcelo Queiroga. O deputado Silas Câmara (republicanos-AM) também acompanhou o encontro.

*Com informações da assessoria de comunicação da CACB e da Unecs

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