Autor: Anderson Rogério Gabriel

Mercado de trabalho dá sinais de estabilização

A redução do desemprego de 13,6% para 13,3% entre abril e maio interrompeu uma sequência de 35 meses de alta da taxa na série dessazonalizada, diz o economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs. Por essa medida, a diminuição foi de 13,2% para 13%. Para ele, o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostra que o mercado de trabalho dá “sinais antecipados de estabilização”.

Ramos ressalva que, diante do desempenho fraco da economia, que não dá
sinais de que atingirá no curto prazo o nível mínimo de crescimento para
absorver a expansão natural da força de trabalho, em média de 1,2% ao ano, o mercado de trabalho deve continuar distendido, sem uma geração de vagas mais expressiva.

A expectativa é que a estabilização continue neste segundo semestre e que uma recuperação se inicie no fim do ano. O risco no cenário, diz o economista, é a crise política, que, à medida que aumenta a incerteza, pode ter impacto negativo sobre a economia e sobre as contratações.

A boa notícia, ele acrescenta, é que os salários reais continuam avançando, na esteira da desaceleração da inflação. No trimestre até maio, a alta foi de 2,3% sobre o mesmo período do ano passado.

A queda da taxa de desemprego ocorreu mesmo diante de uma maior procura por emprego. O volume de novos empregos avançou 0,5%, enquanto a força de trabalho cresceu 0,2%. “A melhora da taxa de desocupação decorre de genuíno aumento da população ocupada. Bom sinal para a recuperação da atividade econômica”, destaca a equipe da consultoria Rosenberg Associados.

Fonte: Valor Online

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Senado aprova reforma trabalhista; projeto segue para sanção de Temer

O Senado aprovou na noite desta terça-feira (11) a reforma trabalhista, após uma sessão conturbada, que ficou suspensa por mais de seis horas por causa de um protesto liderado por senadoras de oposição. O projeto segue agora para sanção do presidente Michel Temer. As mudanças devem entrar em vigor 120 dias após a publicação da lei no Diário Oficial da União.

Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. A votação foi em um turno apenas. O texto precisava de maioria simples para ser aprovado, ou seja, metade dos senadores presentes na sessão, mais um. Todas as propostas de mudança no texto foram rejeitadas.

A reforma trabalhista, ao lado da previdenciária, é uma das prioridades do governo, que investiu esforços em sua aprovação para sinalizar que ainda tem fôlego e que pode contar com sua base no Congresso, mesmo em meio à crise política e após a denúncia de corrupção contra Michel Temer.

O governo e defensores da reforma afirmam que o projeto moderniza as leis trabalhistas e vai gerar empregos. A oposição afirma que a reforma retira direitos dos trabalhadores e vai prejudicar as condições dos empregados.

Fonte: UOL Economia

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