Semana do Brasil já tem data marcada para 2020

Os resultados da primeira edição da Semana do Brasil deixaram o comércio otimista. A expectativa é que a data se consolide nos próximos anos, assim como aconteceu com a Black Friday no país. Em 2020, o evento já tem data marcada: será entre os dias 3 e 13 de setembro.

Na segunda-feira (30/9), empresários e representantes do varejo se reuniram na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para acompanhar alguns resultados da campanha e definir novas estratégias para 2020.

Inspirada nas grandes campanhas do varejo de outros países, Fábio Wajngarten, secretário especial de comunicação social da Presidência da República (Secom), afirma que o objetivo da Semana do Brasil é criar um momento especial para os consumidores, estimulando a economia e incentivando o sentimento de patriotismo da população.

Na opinião de Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza, promover uma campanha que entrega um benefício direto ao consumidor é a principal estratégia para consolidar a data. E isso, o comércio eletrônico soube fazer muito bem, segundo o especialista.

Ele acredita que as motivações para a retomada do varejo dependem da massa salarial, da redução do desemprego, da menor inadimplência, de um menor comprometimento de renda com dívidas, e, sobretudo, do aumento da confiança do consumidor, que tem sido abalada por conflitos e discussões políticas. “A grande virtude da Semana do Brasil foi criar um fato novo e desviar o foco do consumidor dos problemas para as perspectivas de crescimento da economia”, diz.

“Os resultados positivos da semana do Brasil devem fixar a data no calendário do varejo. Nesse ano, o destaque ficou para o comércio eletrônico. Várias empresas que atuam on e off-line optaram por adotar o evento apenas no canal digital e se saíram muito bem”, diz.

Números

Realizada pela primeira vez neste ano, a ação promocional levou o comércio nacional a crescer 11,3% entre os dias 6 e 15 de setembro, na comparação com o mesmo intervalo de 2018, quando o evento ainda não existia, segundo dados da Cielo, empresa líder no segmento de pagamentos eletrônicos.

A nova semana de descontos puxou especialmente, as vendas do comércio eletrônico (18,5%) e de shopping center (8,5%). As categorias que mais cresceram foram as de cosméticos (19,8%), móveis, eletroportáteis e lojas de departamento (12,6%) e vestuário e artigos esportivos (6,1%).

Durante a sua apresentação, Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo, esclareceu a importância da criação de uma nova data comercial em setembro. Nas palavras de Mariotto, o varejo nacional passa por uma desaceleração natural nos meses de julho e agosto, que fica ainda mais evidente com as atuais dificuldades do cenário macroeconômico.

Mariotto falou sobre o potencial da data destacando que em 2011, no começo da Black Friday no Brasil, as vendas cresceram aproximadamente 14%, em relação ao ano anterior. Já em 2013, o evento se tornou mais relevante e começou a antecipar as vendas de fim de ano até evoluir e ganhar a representatividade que tem hoje. Em 2018, o evento registrou um crescimento de 24%, somente nas lojas virtuais.

CLIQUE AQUI para ver a apresentação completa.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da ACSP.

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