A questão da ética continua a ser – e acreditamos que será cada vez mais – importante e urgente para o País. Se quisermos renovar a confiança nas instituições políticas e garantir a retomada econômica de maneira consistente, não podemos abrir mão de princípios e valores éticos, que são a pedra angular de qualquer sociedade civilizada e próspera.
Enquanto indivíduos, devemos compreender que privilégios e favorecimentos ilícitos podem parecer um atalho fácil para obter o que desejamos, mas têm um alto custo social e moral. Desfazer essa cultura da busca de vantagens a qualquer custo é um passo importante para a construção do Brasil que nós almejamos, mais equilibrado e justo.
Enquanto empresas, precisamos prezar pelo funcionamento saudável do mercado em vez de buscar benefícios particulares, muitas vezes por métodos escusos. Afinal, certas práticas podem inicialmente aparentar ser um bom negócio, mas, no médio prazo, prejudicam o funcionamento do mercado, geram desconfiança nos parceiros, destroem reputações e acarretam penalidades nos âmbitos administrativo e judicial.
Organizações éticas e sólidas sabem que pensar no bem coletivo não é incompatível com o capitalismo de mercado; pelo contrário: apenas um ambiente de livre concorrência entre empresas de conduta íntegra cria as condições necessárias para o correto funcionamento dos mecanismos de oferta e procura, permitindo o crescimento de todos e a geração de riqueza.
Esta é uma tomada de consciência importante, em especial neste momento que antecede as eleições que vão definir os novos deputados, senadores, governadores e presidente, aos quais caberá o processo de reconstrução do País.
Acreditando nisso, no começo de julho a ABAD reuniu, em Brasília, presidentes e executivos de suas filiadas estaduais com cerca de 30 parlamentares da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, presidida por Efraim Filho, deputado federal do Democratas da Paraíba.
Na ocasião, com a presença das assessorias jurídica e parlamentar da ABAD, apresentamos os pleitos prioritários para o setor, como o PL 7477/2014, ou Projeto de Lei do Distribuidor, importante instrumento para regular a relação de revenda e distribuição entre fornecedores e distribuidores de produtos industrializados, e o PL 9482/2018, que se empenha em liberar a comercialização de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) em supermercados e similares.
O encontro também foi importante para fortalecer a presença política do setor e identificar os parlamentares comprometidos com o futuro do Brasil e que têm atuado em pleitos de destaque para a cadeia de abastecimento do canal indireto, merecendo, assim, o nosso apoio.
Entre em contato com a filiada ABAD de seu Estado e conheça os pleitos defendidos por nós, bem como a relação dos parlamentares com quem podemos contar. Vamos ajudar a construir um Brasil novo. Juntos, podemos muito mais!